19 setembro 2010

Adoro...

Adoro sorrisos,
Gargalhadas,
Olhares,
Toques,
Abraços,
Beijos.
Adoro caminhar junto ao mar,
Sentir a maresia.
Adoro pensamentos,
Palavras,
Escritos.
Adoro quês e porquês.
Adoro bebericar o café,
Ouvir uma boa música,
Uma boa tertúlia...
Adoro o pôr-do-sol,
Sonhar,
Conhecer.
Adoro a paixão,
O desejo
A amizade,
O amor.
Adoro o simples,
O belo,
O peculiar.
Adoro...

09 setembro 2010

Viagem sem rumo a duas mãos

Sigo numa viagem sem rumo...
A indecisão vai pautando o caminho, o destino vai sendo traçado passo a passo!
Sigo errante e sem ideal, quero apenas ir... Ir por ir, e não ficar! Sem rumo, balanço. De um lado para o outro, tento vislumbrar o meu caminho, a minha luz. A estrada que fica para trás é sempre menor que a que está por vir... Quero ir à descoberta, fazer algo de novo, inovar, descobrir e redescobrir! Rasgo o meu peito com quês, esquadrinho a minha mente, esgravato a minha alma... procurando, achando...
Quero ser eu, eu e mais eu! Quero encontrar quem assim o seja, quem ali esteja!
Corro, abrando, vou passo a passo, vou andando!
Vou nadando e remando!
Sigo pelos elementos com a determinação divina de um ser humano, resgato-me das garras do tédio e da rotina! Agarras-me ao caminho já trilhado, contigo...
Reajo a cada intempérie... e... luto, como se cada luta fosse aquela que me conduz à derrota final! Triunfo! Desembainho o meu sorriso, ergo novamente as forças e sigo por essa estrada, com forças renovadas e retomo cada desafio!
Dois passos à frente e um atrás...
Porque eu... sigo nessa viagem sem rumo!

(Vitor Lopes e Catarina Alves)

06 setembro 2010

"Amor ou o bilhete de ida e volta"

O Amor deu-me a mão. De sorriso nos lábios, estendi-lhe a minha... Apertei-a com força, puxei-o para mim, acerquei-o com os meus braços. Envolvida nele, sinto o seu cheiro. O seu sabor adoça-me a alma. Ao seu toque, a minha pele estremece... cada músculo se contrai de prazer... da minha boca sai um som vibrante. No seu sorriso e no seu olhar, viajo...
...
A viagem encerra uma aprendizagem. Ele nos seus olhos castanhos encontra o desafio da vida, esfrega a sua face na dela e respira o ar que a envolve... perde a noção de espaço.. aliás, vai para além dele e do tempo... são eles, no fundo, que preenchem o existir um do outro. Por momentos, afastam-se e olham-se com ternura...olhares perdidos mas que se entranham e perscrutam na alma... Eles lêem-se...e escrevem-se poeticamente. Tudo naquele olhar, que faz encher o peito de ar, que impele o sabor do odor, da sua pele que o contagia...

(Catarina Alves e Mauro Santos)